samedi 10 octobre 2009




Para ser um sannyasin, é preciso um coração aberto,
um coração amoroso,
uma profunda confiança em si mesmo
e nada mais é preciso.
Você não tem que se entregar a algum mestre,
não tem que venerar algum Deus
e nem tem que fazer alguma prece
para alguma hipotética divindade.
Você não tem que ir a templos e igrejas
feitos pelo homem para encontrar aquilo
que está escondido dentro de você.

Sannyas significa coragem,
mais do que qualquer outra coisa,
porque ele é uma declaração da sua individualidade,
da sua liberdade, de que você não será mais
parte da loucura coletiva, da psicologia coletiva.
Ele é uma declaração de que você está se tornando universal;
você não pertence mais a país algum,
a igreja alguma, a raça alguma, a religião alguma.
Todo anseio por pertencer é enganoso.

Algum dia o sannyas começará.
Ele pode começar no momento da iniciação,
se a sua intensidade, integridade,
se a sua confiança e seu amor forem totais,
mas raramente é assim.
Iniciação é apenas você dizendo sim para a existência,
e abrindo todas as suas portas e janelas
para que a brisa fresca e o sol entrem
e limpem você e o tornem parte do todo.

O sannyas precisa de um sim total
e então ele pode acontecer neste exato momento.
Mas a sua pequena dúvida –
ela pode ser muito pequena –
é como uma pequena areia em seus olhos,
e você não consegue abrir os olhos.
Só um pequenino grão de areia pode impedi-lo
de ver todo este belo mundo.
A dúvida é exatamente como
um pequenino grão de areia em seu olho interior.
Ele pode impedi-lo de ver o esplendor e a glória da vida,
o seu próprio potencial e suas próprias flores
que têm esperado por vidas para crescer e desabrochar,
mas você não lhes tem dado chance.

Osho

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